O significado das pragas

A Natureza das Pragas no Egito

Quando procuramos discernir a natureza das 10 pragas do Egito, podemos chegar as seguintes explicações. (1) As pragas foram um mero mito. Há aqueles que sustentam que estas pragas descritas como milagres no livro do Êxodo não ocorreram de fato, mas que é apenas uma invenção, um mito fabricado de forma dramática e criativa pela mente humana afim de comunicar certa crença religiosa. Este ponto de vista não pode ser levado a sério pelos cristãos sinceros, pois não leva a Bíblia Sagrada a sério, como a Palavra inspirada por Deus. (2) As pragas no Egito ocorreram, mas não foram milagrosas. Esta linha de pensamento afirma que os eventos foram desastres naturais comuns no Egito, e que foram interpretados como um ato de julgamento divino. Este pensamento é um pouco melhor que o primeiro ponto de vista, porque leva o texto Sagrado um pouco mais a sério. No entanto, não pode ser aceito pois assim como o outro nega o milagre divino. O evento segundo eles é considerado verdadeiro, mas o elemento miraculoso é falso, sendo adicionado pelo autor (s) por razões ideológicas ou teológicas. (3) As pragas ocorreram como milagres usando os desastres naturais. Esses "milagres" parece ser de classe C ou classe B, mas não é realmente de primeira classe (Classe A). O elemento miraculoso é encontrado, no momento e na intensidade do desastre natural. O Nilo se transformou em sangue é visto tanto como tendo atingido a fase de inundação, carregado com lodo de cor vermelha, ou com algum tipo de micro-organismo, que deu ao rio a cor avermelhada. E todas as outras oito pragas são uma espécie de rescaldo, uma consequência natural, das primeiras praga. Enquanto a natureza é certamente empregada (sapos, tempestades, gafanhotos, etc), há algo aqui que é mais milagroso do que apenas um desastre natural; Esses milagres eram sinais, significativamente fora do comum. (4) As pragas envolvia as forças da natureza, mas de uma maneira que foi projetada por alguém superior para ser milagrosamente decisiva e convincente. Como os próprios magos disseram, "Isto é o dedo de Deus.

Aspectos únicos de milagres nas pragas

Alguns aspectos únicos das pragas as distinguem como acontecimentos milagrosos. 1 - A intensificação. Enquanto sapos, insetos, pestilência e as trevas poderiam ser conhecidas no Egito, estas foram intensificadas muito além de qualquer ocorrência comum. 2 - Previsão. Como explicar o fato de que Moisés previu o momento da chegada e da partida das diferentes ocorrências naturais (cf. 8:10, 23, 09:05, 18, 29, 10:04). 3 - A distinção dos povos. Algumas das pragas não ocorreu na terra de Goshen onde o povo de Israel estava vivendo (8:22; 09:04; 09:26). 4 - A ordem dos acontecimentos. Existiu uma ordem de gravidade na natureza das pragas concluindo-se com a morte do primogênito. 5 - Finalidade Moral. Estas pragas não foram meramente catástrofes ocasionais ou aberrações da natureza, mas foram acontecimentos orquestrados para ensinar os preceitos morais e aplicar lições divinas.

O padrão das Pragas no Egito

Quando observamos as primeiras nove pragas como um todo, vemos as 9 pragas agrupadas em uma série de três concursos, cada uma composta por três pragas. As primeiras pragas (1-3) produz desconforto entre o povo, as próximas (4-6) trazem maior dano ou destruição, e a última serie (7-9) produzem uma nova dimensão de pavor. Assim, a um progresso das pragas caminhando de mero desconforto para destruição e pavor. A primeira praga de cada série (pragas 1, 4 e 7) começa com a expressão "pela manhã." A última praga de cada sequência (3, 6 e 9) vem sem aviso prévio e sem as advertências das outras. As pragas começam com os magos imitando os milagres de Moisés e Arão, até eles admitirem que ali a mão de Deus (ou o dedo, para ser mais exato), eles próprios ficam tão aflitos que não podem parar diante de Moisés. Os empregados do faraó acatam o aviso de Moisés e colocam seus escravos e gado em abrigos (9:20). E finalmente, todos os funcionários do Faraó suplicam-lhe para que ele liberte os israelitas antes que o Egito esteja completamente arruinado (10:07).

O significado da pragas no julgamento egípcio

O julgamento de Deus sobre o pecado é algo que os falsos religiosos procuram incansavelmente negar. Julgamento não é algo que os homens preferem acreditar nem um assunto que os homens gostam de considerar. Em sua segunda epístola, Pedro fala dos falsos mestres que negam a vinda de nosso Senhor para julgar os homens, sobre isto ele escreve: "...sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação..." (2 Pedro 3:3-4). Julgamento não é um assunto popular, e, portanto, as pragas de Deus contra o Egito não são de leitura popular. Mas não deixa de ser um assunto que devemos dar ouvidos, pois é uma parte vital da revelação divina.

Esta passagem nos lembra o fato de que o juízo de Deus é uma forte motivação para o evangelismo. Este era o desejo público de Pedro em Atos capítulo 2, para evitar a ira vindoura de Deus, que eles deveriam permanecer motivados em anunciar o evangelho. O Espírito Santo convence os homens do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8), levando o pecador a fé em Cristo. É também uma consciência da vinda do julgamento de Deus, que motiva o cristão a evangelizar; "...Portanto, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens; mas, a Deus já somos manifestos, e espero que também nas vossas consciências sejamos manifestos..." (2 Coríntios. 5:11) e viver uma vida pura e santa até que Ele venha; "...Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça..." (2 Pedro 3:11-13).

A ultima praga e a primeira páscoa

A Páscoa e a ultima praga teve grande importância e significado para os israelitas porque serviu como um juízo sobre os deuses do Egito, a quem os israelitas haviam adorado no Egito (cf. Josué 24:14). Por isso o julgamento desses deuses causou ao povo de Deus uma transformação pelo menos naquele momento livrando-os da falsa adoração. A Páscoa e a praga do primogênito era a prova da posse do povo de Israel por Deus. Quando Moisés falou ao Faraó sobre os israelitas, ele disse, "...Deixa ir: meu filho, para que me sirva. mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei o teu filho, o teu primogênito..." (Êxodo. 04:23). O primogênito de Israel, portanto, pertencia a Deus como resultado da Páscoa, e todo o Israel, como resultado do êxodo. Israel foi a posse de Deus. Todos os mandamentos e requisitos que Deus colocou sobre os israelitas baseava-se no fato de que eles eram um povo que lhe pertencia. A Páscoa foi mais uma prova da graça de Deus na vida de Seu povo. O primogênito de Israel não foram poupados porque eram mais digno ou mais justo do que os egípcios. Assim como os egípcios, os israelitas eram pecadores, totalmente merecedor da ira divina. Se Israel fosse digno, não teria havido necessidade do sacrifício do cordeiro pascal, com o seu sangue aplicado ao umbral da porta. O primogênito de Israel foram poupados devido à graça de Deus. Cada filho primogênito dos egípcios morreram, mas os filhos de Israel foram poupados por causa do sangue do cordeiro. Assim começa a história da redenção, o tema central da Bíblia.

Redenção significa "comprar de volta" ou "salvar do cativeiro mediante o pagamento de um resgate." Uma forma de comprar de volta um escravo era oferecer um escravo equivalente ou superior em troca. Esse é o caminho que Deus escolheu para nos comprar de volta, ele ofereceu seu filho em troca de nós. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus aceitou ofertas simbólicas. Deus aceitou a vida de um animal em lugar da vida do pecador. Quando Jesus veio, ele substituiu sua vida perfeita por nossas vidas pecaminosas, levando a penalidade do pecado que nós merecemos. Assim, ele nos resgatou do poder do pecado e restaurou-nos a Deus. O sacrifício de Jesus fez com que os sacrifícios de animais não fosse mais necessária. Para nós, sermos libertados das consequências mortais dos nossos pecados, um tremendo preço teve que ser pago. Mas não temos mais que pagá-lo. Jesus Cristo, nosso substituto, já nos redimiu pela sua morte na cruz. Nossa parte é confiar nele e aceitar o seu dom da vida eterna. Nossos pecados foram pagos, e o caminho foi liberado para nós, para começar um relacionamento com Deus (Tito 2:14, Hebreus 9:13-15, 23-26).

O livro do Apocalipse fala muito sobre o julgamento futuro, e as descrições que encontramos sobre as pragas que as acompanharão fazem das pragas do Egito apenas sombra destas. Este é, sem dúvida um momento que deve ser evitado. A solução é a fé na provisão que Deus tem dado a todo o que crer, ou seja Seu próprio Filho, Jesus Cristo, que morreu em nosso lugar, que sofreu o nosso julgamento, para que possamos ser perdoados. Graças a Deus que quando ele nos vê, ele vê o sacrifício que Cristo fez por nossa vida, estamos perdoados, redimidos, fomos comprados de volta para estar com Deus, a única condição para isto é estarmos com o sangue do cordeiro sobre os umbrais de nosso coração; A Paz de Cristo esteja com sua vida.

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